No próximo dia 4 de dezembro, pelas 18.00h, será formalmente apresentada a exposição “Adriano 80 – Vida e Obra”, uma forma de continuarmos a viver Abril e a assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos.
Para além da apresentação da exposição, esta atividade, que contará com dois momentos especial, uma evocação de Adriano Correia de Oliveira, pelo ator António Soares, e um momento musical com Miro Couto, acompanhado à guitarra por Armando Bento.
A cerimónia é aberta ao público, pelo que se convida toda a comunidade para a mesma. Estarão presentes, também, elementos da direção do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, de Avintes, Vila Nova de Gaia, eles que neste dia assistirão, em Lisboa, a discussão de uma proposta, na Assembleia da República, e cujo conteúdo será partilhado na inauguração da exposição. Poderão, durante a presença da exposição na escola-sede do Agrupamento, ser adquiridos livros associados a este cantor e autor, um dos quais integra o Plano Nacional de Leitura, destacando-se a banda desenhada, “O Perigoso Pacifista — Episódios da vida de Adriano Correia de Oliveira”, e um conjunto de depoimentos num livro intitulado “Adriano, um canto em forma de Abril – 80 anos”.
O Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira foi criado em 16 de outubro de 1995, data da morte do músico, com o objetivo de “homenagear, honrar e promover” a vida e a obra do artista. Adriano Correia de Oliveira (1942-1982) tornou-se conhecido como intérprete do fado de Coimbra e cantor de intervenção. Entre 1967 e 1980 editou seis álbuns em nome próprio. A título póstumo foi condecorado Comendador da Ordem da Liberdade, em 1983, e Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 1994.
A exposição, que já esteve patente em vários locais de país, como sejam Lisboa (Assembleia da República), Porto (Casa da Música), Coimbra, Aveiro, Serpa, bem como em Espanha (Vigo), poderá ser apreciada na Escola Básica de Aver-o-Mar até ao final do mês de dezembro, no horário de funcionamento da escola.
Em termos de aulas, os alunos das diferentes turmas terão visitas guiadas à exposição, sob orientação dos docentes de História, dada a relevância da temática para os conteúdos curriculares associados ao 25 de Abril.
