O Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar viveu, no passado dia 14 de junho, 6ª feira, a sua Festa da Interculturalidade.
De entre as dezenas de iniciativas que marcaram este dia e que daremos conta ao longo de próximas publicações, uma há que mereceu honras de destaque na edição de sábado do JN, tendo sido, na manhã desse mesmo dia, uma das notícias destacadas pela Professora Universitária Felisbela Lopes, na RTP 1, na sua “Revista de Imprensa”. O trabalho, da autoria da jornalista Ana Trocado Marques e com registo fotográfico de Pedro Correia, tem como título “Alunos criam app que alerta para crianças esquecidas no carro”
Este projeto, que em termos internos mereceu o nome de projeto Miosótis, é coordenado pela professora Fátima Morais, envolvendo os alunos do 8º E Ema Pinheiro, Diana Faria, Tiago Costa e Dinis Costa, alunos integrantes do Clube de Robótica, coordenado pelo Prof. António Cunha, que tem também estado na base de outros projetos premiados, como destacamos, recentemente, aquando da atribuição do Grande Prémio Galp Energy Up2024.
Este projeto, cujo teste da versão protótipo foi formalmente apresentado neste dia 14, na presença de elementos do Município, que também cedeu o carro para a experiência, e da DGEstE, concretamente o Delegado Regional Norte, Dr Luís Lobo, a Dra Ana Paula Lopes, da Unidade de Apoio ao Delegado e Dr Luís Lopes, coordenador da Autonomia e Flexibilidade Curricular na zona norte. Para além do conhecimento, em detalhe, do projeto Miosótis, onde conversaram com alunos e a professora responsável, estes elementos realizaram uma visita ao espaço do Clube de Robótica, onde António Cunha explicou, com pormenor, o funcionamento da nossa estação meteorológica e estação sísmica, bem como outros projetos em curso, destacando-se a articulação com a Proteção Civil Municipal. Foi apresentada a necessidade de “aumentar e requalificar o espaço”, pois os desafios são muitos, desafiantes e inovadores, com um crescente número de alunos envolvidos.
No dia 5 de julho será a final regional dos projetos candidatos ao Apps for Goods, onde o Agrupamento estará presente, pois tem 2 projetos entre os 20 finalistas! O outro, relativo à “Estufa sustentável“, envolvendo alunos de 5º ano e com coordenação do Prof Filipe Santos, foi também explicado aos presentes, iniciativas muito apreciadas.
Partilhamos, ainda, o vídeo em que Felisbela Lopes destaca o trabalho feito na escola pública, referindo este projeto, pelo que a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar está mais uma vez de parabéns!
No dia de hoje, um grupo de alunos do 5º e 8º ano do Agrupamento tiveram uma experiência inesquecível na empresa Synopsis, onde participaram em diversos workshops, uma sessão de mentoring e uma visita guiada ao laboratório. Esta visita foi realizada no âmbito da nossa participação no Apps For Good 2023/2024, conforme notícia já aqui divulgada.
Os alunos tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre eletrónica, programação e gestão, adquirindo conhecimentos valiosos que irão certamente contribuir para o seu desenvolvimento académico e pessoal, sendo que estamos particularmente orgulhosos dos nossos projetos em desenvolvimento: a estufa sustentável e resiliente ao clima e o projeto de deteção de humanos esquecidos no interior de viaturas.
A estufa sustentável é um projeto inovador, que visa a criação de uma estufa com pegada carbónica zero. Este projeto foca-se na sustentabilidade, procurando minimizar o impacto ambiental e promover a eficiência energética. Acreditamos que este projeto irá contribuir significativamente para a luta contra as alterações climáticas.
O projeto de deteção de pessoas esquecidas dentro de viaturas é uma iniciativa que visa a segurança e o bem-estar de todos. Este projeto utiliza a tecnologia LoraWan, evitando a falta de cobertura da rede de dados e posteriormente um broker mqtt com interface a um sms gateway. Esta solução inovadora reduz os custos operacionais de telecomunicações, tornando-a acessível a todos.
Gostaríamos de agradecer ao Apps For Good e à Synopsis pela oportunidade de aprender e entrar em contacto com novas realidades. Estamos ansiosos para continuar a trabalhar arduamente no desenvolvimento destes projetos.
É comum, na zona da portaria e da paragem em frente à escola ouvirmos os alunos perguntar “Ainda falta muito?”, “Já passou?”, “Quando é o próximo?”, “Posso sair para ir para o autocarro?”… Acrescem as situações de quando as famílias ligam para escola, para saber se o autocarro já passou, se o filho o apanhou, ou a informar que vêm tarde para a escola, porque o autocarro não passou ou está atrasado.
Perante esta situação, e da relação que estamos a estreitar com o Município, através dos projetos dos Clubes de Ciência Viva, onde se insere a Robótica, resultou a esquematização de uma plataforma para monitorização dos tempos de espera de autocarros, que está a ser desenvolvida como projeto-piloto na escola, para ser replicada no exterior, em articulação com a câmara municipal, que é a nossa interlocutora com a rede de transportes UNIR.
A proposta assentou na criação de painel com informação led, alimentado a energia solar, com recolha e transmissão de dados recorrendo à tecnologia de rede LoraWan, para obter os dados dos transportes e fornecer telemetria de cada estação para a base. O sistema em termos de hardware usa um transceptor LoRaWAN, ligado a um microcontrolador ESP32-C6 fabricado pela ExpressIf, montado numa PCB desenhada para o efeito, onde ligará também um painel de matrix de LED com as dimensões de 254mm x 127mm x 15,24mm, onde será exibida a informação conforme for chegando. A este circuito estará ligado mais um módulo de carga de bateria e gestão de carga de bateria por energia solar e o respetivo painel solar, bem como a bateria de iões de lítio.
A PCB (Placa de Circuito Impresso), onde são interligados todos os circuitos é desenhada do zero, sendo que nela nada mais existe que não um plano de encaixe “backplane”, onde todos os módulos que compõem o sistema são ligados nas devidas posições, utilizando encaixes padrão, diferentes para cada modulo para evitar erros de ligação. Assim é garantida a reparação quase indefinida de todo o sistema, sendo apenas substituído o modulo com anomalia, para posterior reparação.
Esta solução, permite que um consumo de energia nominal por estação/ponto/paragem de autocarro de 0.020kWh, sendo que a base de transmissão LoraWAN que transmitirá os dados usando uma topologia Mesh, sendo que o transcetor base tem um consumo de 0,012kWh. Cada estação/ponto, produz a sua própria energia, com recurso a painel solar, e consome a energia por si produzida, sendo que o consumo efetivo da rede (consumido – gerado = 0kWh), sendo a única parte do sistema que consome energia da rede elétrica a estação base que mesmo essa poderá futuramente ser alimentada por energia solar e baterias.
Contrariamente às soluções existentes, a exemplo da do concelho do Porto, que depende da rede móvel, onde estão instaladas cerca de 100 antenas, a consumir cada uma 240 kWh, sendo o consumo de cada paragem/estação/ponto, tem um consumo de 0.45 kWh. As 100 antenas, somadas, e somando o consumo de todas as paragens de autocarro, sem contabilizar os custos de infraestrutura de processamento central de dados, é claramente superior ao da solução que estamos a desenvolver.
Desta forma, os alunos poderão esperar pelo autocarro, no interior da escola, de forma segura e rentabilizando tempo e recursos, saindo para a rua somente quando autocarro estiver próximo, dados que estarão visíveis num painel interior.
A solução em desenvolvimento com o município, para colocação nas paragens externas, é alimentada por painel solar, transmissor LORA, consumindo a energia que gera, tendo a proposta merecido total aceitação e incentivo através do vereador Eng. Luís Ramos, conforme email de 11 de abril último:
Caro Diretor Prof. Carlos Sá,
O Município da Póvoa de Varzim tem todo o interesse neste projeto proposto para a Escola Eb2-3 de Aver-o-Mar, tendo já solicitado a informação necessária à Área Metropolitana do Porto, Autoridade para os Transportes Públicos no Município da Póvoa de Varzim. Esperemos uma rápida resposta.
Neste momento, a plataforma está desenvolvida e foi testada com dados simulados, faltando apenas a cedências dos dados pela operadora, para ser validada e disponibilizada. Quando usares a informação, aguardamos pelo teu feedback, pois queremos saber o que achas desta inovadora solução desenvolvida pela nossa escola.
Quando a plataforma estiver totalmente operacional, faremos a sua apresentação pública, apelando-se ao regular uso dos transportes públicos.
A estação meteorológica do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar, atualmente afeta ao Clube de Robótica, projeto decorrente de uma candidatura do programa Ciência Viva, tem, a partir de hoje novos dados a ser transmitidos, dispondo também de novas plataformas de transmissão.
O trabalho desenvolvido, e que tem como impulsionador António Cunha, mostrou-se desajustado para a plataforma inicial, pois já dispúnhamos de dados que a plataforma Weather Underground não comportava, daí a necessidade de procurarmos outras alternativas, estando já a transmitir-se informação também para a PWS Weather.
Sob orientação do professor, foram registadas 147 linhas de código embeded, para circuito elecrónico ATMega 2560, 168 linhas de python para interface entre o microcontrolador e as plataformas Weather Underground e PWS Weather, sendo os novos dados transmitidos em tempo real: pluviosidade, vento, pressão, pluviosidade total diária, mensal e anual. Todos os os sensores comunicam por protocolos OneWire, i2c, alguns analógicos e outros digitais simples.
Na estação, instalada na zona dos Clubes, estão ligados 2 pluviómetros em tempo real, 1 sensor de velocidade do vento, 1 sensor de humidade e temperatura de exterior (AM2301), sensor de pressão Bosch BMP280. Dado que tanto os 2 pluviómetros como o sensor BMP280 usam i2c, estão a ser endereçados individualmente cada um apenas no seu endereço de transmissão, no mesmo barramento, pelo que foi preciso calcular os endereços em 7 bits de precisão, um trabalho extra que nos permite usar um total de 128 sensores. Em termos mais técnicos, a título de exemplo, o sensor de pressão atmosférica está no endereço 0x77, enquanto o os pluviómetros estão respetivamente em 0x7d e 0x7b, código desenvolvido pelos alunos.
Tem sido muito interessante ver o número crescente de alunos que se envolve nas atividades e adere ao Clube, até porque os desafios não param: criar documentação de trabalho em versão multilingue, para assim contribuir para as práticas de inclusão no Agrupamento, perspetivando-se, ainda, o desenvolvimento de um logotipo para a estação, ou mesmo de uma mascote, isto quando se equacionam desafios que nos farão surfar ondas bem maiores!
A aplicação pode ser acedida em computador, tablet ou telemóvel, pelo que recomendamos a sua instalação, alertando-se para a necessidade de seleção do tipo de graus em que faz a visualização, ao entrar no menu (optar por “celcius”, no caso da WU, ou “metric”, na PWS – selecionar a localidade [Aver-o-Mar]: PWSWeather – Bring Your Weather to Life
Pode ainda aceder aos dados da estação a partir do menu existente no site do Agrupamento, no canto superior direito, sendo motivo de enorme orgulho, para a comunidade, ver o nome do Agrupamento, da vila e da cidade e ser levado por esse mundo fora, pois estes projetos e plataformas são de nível internacional!
Parabéns a todos os envolvidos!
Partilhamos alguns registos das atividades de programação e painel da plataforma PWS
Os nossos alunos do Clube de Robótica continuam a brilhar e a superar desafios!
Esta semana foram instalados sensores de coleta de dados atmosféricos em redundância, aumentando nossa precisão e confiabilidade. Além disso, receberam um novo desafio: propuseram ao Agrupamento uma emocionante e desafiante missão: medir o nível da maré do mar em tempo real, diretamente da costa.
Os alunos do Clube de Robótica e professores orientadores estão entusiasmados com este desafio da comunidade!!!
Fiquem ligados para mais atualizações sobre nossas incríveis inovações!
O Clube de Robótica do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar, decorrente dos projetos de Ciência Viva, que envolve trabalhos transversais do 1º, 2º e 3º ciclos, está nesta fase a ultimar dois grandes projetos, conhecendo-se já os esboços de novos desafios, pois, como dizem os seus membros “parar não é opção!”
Como foi apresentado na sessão pública de 1 de março, aquando da assinatura do Protocolo de Colaboração entre o Agrupamento e o Município da Póvoa de Varzim (serviço de Proteção Civil), estão a ser dinamizados os projetos relativos à Estação Meteorológica e ao Sismógrafo PiShake, estando já nos horizontes o desenvolvimento de um sismógrafo de baixo custo (WizardOfWoz), isto sem esquecer a os projetos associados à instalação de sensores de ruído e luminosidade na sala de aula, a APPS FOR GOOD- MIOSÓTIS e ESTUFA SUSTENTÁVEL, acrescendo DO IT GIRLS 2024 – MICROSOFT e CliC-PoLiT.
Relevam, ainda, o trabalho feito no 1º ciclo, especificamente a construção de um carrinho de rolamentos, feito na robótica com a turma 3A de Navais (carrinho de seguimento de linha simples, com controlo remoto por IR e capacidade de funcionamento autónomo) e o projeto que envolve todos os alunos de 8º ano “Avero bot”, o qual tem como objetivo desenvolver uma competição de robots, tendo como foco principal o desenvolvimento de Carros Seguimento de Linha e/ou Desvio de Obstáculos.
Há todo um processo, crescente e transversal, de aquisição de novas competências e conhecimentos, momentos de partilha, envolvimento e reaplicação, alinhados com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade obrigatória, com aplicação em distintos contextos/ disciplinas, havendo enorme potencial nestas aprendizagens e processos. Aliás, fazemos notar que a escolha dos sensores foi feita pelos alunos tendo como referência o que cada sensor teria de medir, a sua voltagem, que em caso algum pode exceder 9vdc, e o interface, que apenas pode ser analógico, digital, pwm, I2C, I2S, SPI. Os discentes tiveram a oportunidade de consultar os Datasheets de todos os produtos de todos os fabricantes que os disponibilizam on-line, selecionaram os que entendiam que poderiam servir, sendo essa escolha validada posteriormente por professores, ou seja, abriram mão de um conjunto de competências que têm vindo a ser aprofundadas.
Vejamos as características de cada um deste projetos, dando destaque, na publicação de hoje, à Estação Meteorológica, equipamento que dispõe de um conjunto de Sensores:
AM2310 da AiT Semiconductor Inc (Sensor de humidade e temperatura do ar – Faixa de deteção de humidade: 0 a 99,9% UR.; Precisão da medição de humidade: ±3% UR; Faixa de medição de temperatura: -40 a 80 °C; Precisão da medição de temperatura: ±0,5 °C )
BMP180 (Sensor de temperatura e pressão atmosférica)
Anemómetro analógico padrão (velocidade do vento)
Cata-vento analógico construído com base num codificador rotativo HW-040 standard.
Pluviómetro (desenhado e construído na escola, usando apenas componentes discretos e fabricação por método aditivo)
TSL25911 (Sensor de espectro luminoso, visível e infra vermelho entre 0.5lux e 88k lux)
GUVA-S12SD (Sensor de radiação ultravioleta)
SDS011 (Sensor de qualidade do ar, com deteção laser e capacidade de deteção de concentração de partículas entre os 0.3µm e os 10µm
Array de sensores MQ de medição de concentração de gases:
MQ-1 (Óxidos de carbono entre 300 a 10.000ppm;
MQ-3 (Etanol entre as 10 e as 1000ppm)
MQ-5 (GPL e metano entre as 300 e as 10000ppm)
MQ-7 (Monoxido de carbono entre as 10 e as 1000ppm)
MQ-135(Amónia, tolueno, hidrogénio, benzeno entre as 10 e as 1000ppm)
A estação foi projetada para poder transmitir dados usando a pilha de protocolos TCP/IP independentemente da tecnologia de camada inferior à camada 4 do modelo OSI (TCP/UDP), permitindo a transmissão por cabo de rede CAT-5E ou superior, bem como transmissão por Wi-fi 802.11B/G/N. É ainda viável a transmissão por Lora-WAN (alcance em zonas densamente urbanizadas até 3 Km de alcance, sendo de 10 km em zonas rurais entre posto transmissor e gateway, podendo, com base em testes já realizados, em termos absolutos, atingir um raio máximo próximo de 832 km (o comum aceite, com equipamento standard, situa-se entre os 7 e 15 Km em linha de vista, cobrindo uma área total de 154 Km2 por cada estação repetidora ou estação base).
A nossa Estação Meteorológica permite ser integrada em qualquer serviço cloud recorrendo às API’s e/ou endpoints que o serviço forneça, sendo que, no caso, usamos weather underground. O código de integração foi feito por alunos do então 7º ano, atual 8º. A opção de integrar a TTNP (The Things Network Portugal) foi proposta pelos alunos, após terem visto diversas publicações do Movimento Maker Portugal, relativa a este tema, sugerindo a integração desta tecnologia no projeto.
Este é um projeto que conheceu distintas fases, destacando-se, em termos de linha de tempo, a seguinte evolução:
12/10/2022- Início do projeto, que assenta numa ideia apresentada, há anos, por um grupo de alunos ao projeto “orçamento participativo escolar”;
14/12/2022 -Design de peças a serem fabricadas por impressão 3D (desenho pelos alunos, 4º ao 9º);
08/02/2023 -Montagem do primeiro protótipo para testes (montagem feita pelos alunos);
22/03/2023 -Montagem no exterior do anemómetro (montagem feita pelos alunos, tendo apoio dos funcionários e professores );
26/04/2023 -Início da transmissão em tempo real dos dados disponíveis (a manutenção e verificação está a cargo dos alunos, que organizaram escalas para esta tarefa);
12/05/2023- Integração com a plataforma WeatherUnderground;
12/06/2023-Revisão do ponto de situação e produção de documentação para o ano seguinte.; 1º teste de transmissão recorrendo a tecnologia Lora-WAN decorrido com sucesso (trabalho dos alunos);
17/11/2023 -Instalação do Cata-Vento (trabalho dos alunos, tendo apoio dos funcionários e professores; a produção do cata-vento também envolveu uma empresa parceira do Agrupamento, que cortou e forneceu a peça inox desenhada pela escola).
E como os projetos estão em permanente atualização, os próximos passos, já alinhavados, são:
1ª semana de março – Instalação do array de sensores de qualidade do ar;
até ao final da 1ª quinzena de março – Instalação dos painéis solares e bateria de lítio colocando a estação em funcionamento com energia 100% renovável, desligada da rede elétrica;
12/06/2024 – Ligação da estação à TTN Portugal (The Things Network Portugal)
Uma das últimas aquisições, para esta estação, foi um sensor de DEA ‘Descarga Elétrica Atmosférica’, vulgo trovoada, utilizando um conjunto de sensores baseados no iC AS3935 Franklin, com uma antena integrada Coilcraft MA5532-AE. Este equipamento consegue detetar DEA até 40km e medir a sua intensidade entre 0 e 16777201Va com 21 bits de precisão, sendo possível calcular a distância e direção, podendo ser usado de forma combinada, para dar a coordenada exata (neste momento disponibiliza a coordenada aproximada, baseada na distância em linha reta e na direção e, para aumentar a precisão, recorre a um algoritmo de correção e compensação com IA (GAN – Gain Adversérial Networks).
Esta última aquisição foi a surpresa apresentada na cerimónia do dia 1 de março, tendo surgido de uma consulta de dados técnicos de um fabricante de sensores diversos, da qual a ideia de o instalar, desafio que foi proposto a um grupo restrito de alunos do 5º ao 8º, sendo a programação de IA feita pelos docentes.
Em notícia distinta poderá conhecer, com pormenor, a construção do pluviómetro, destacando-se, mais uma vez, que toda a programação foi feita na escola pelos alunos com orientação do responsável pelo clube de robótica.
Os dados, e enquanto está a ser desenvolvida uma plataforma que agrega toda a informação disponível, poderão ser consultados, de forma parcelar, em : Personal Weather Station Dashboard | Weather Underground (wunderground.com)
Alguns registos da cerimónia de apresentação dos projetos, dia 1 de março, na escola-sede, com transmissão pelo Teams, através do Clube de Comunicação.
O equipamento, totalmente desenhado e construído na escola, usando apenas componentes discretos e fabricação por método aditivo, tem por base o polímero ABS 1.75mm, capaz de suportar temperaturas até 100ºC, capaz de suportar chuvas, ventos fortes, radiação UV intensa e considerável resistência química (o único solvente comum conhecido é a acetona). Com uma dimensão de 15cm por 13cm, apresenta um “vaso de recolha” com a dimensão de 15.5cm x 9.5cm.
O seu funcionamento é simples, sendo a água encaminhada pelo vaso de captura, por um orifício, para a báscula triangular, dividida em 2 triângulos retângulos, cujo enchimento faz a báscula oscilar e assim alterar o campo magnético, com recurso a um íman de neodimium, que, por sua vez, é lido por um sensor de efeito hall, calculando assim, através de uma tabela, a quantidade de água, por lapso de tempo, o que permite chegar ao valor da pluviosidade.
Apresenta uma a precisão máxima é de 0.173mm, sendo toda a estrutura feita em ABS, instalada numa base acrílica, suportada por dois perfiz em L, de alumínio, estando tudo unido com veios roscados M4, cortados à medida do projeto. Todo o projeto foi feito internamente desenhado no TinkerCad e FreeCad (ferramentas gratuitas) e todos os componentes são standard.
Houve o cuidado de usar apenas componentes de eletrónica simples, de muito baixo custo, sendo que o único componente eletrónico é um sensor de efeito hall, de onde saem 3 fios condutores, que ficam expostos por uma ficha molex, de encaixe em posição única.
O trabalho foi desenvolvido por alunos do 5º ao 8º ano, tendo este projeto começado ainda quando os alunos, que agora estão no 5º ano, frequentavam o 4ºano na Escola Básica de Navais, deste Agrupamento.
Ao todo estiveram envolvidos neste projeto de investigação, desenvolvimento, desenho técnico e engenharia, dez alunos do 4º ano, que, entretanto, transitaram para o 5º ano, dois alunos do 5º ano, um aluno do 6º, três do 7º e quatro do 8º ano, sob supervisão de dois professores de matemática e ciências, em articulação com o Clube de Robótica.
A Estação Meteorológica instalada na Escola Básica de Aver-o-Mar já se encontra a emitir, 24/24 horas!!!
Num trabalho feito totalmente “in-door”, a partir do zero, esta estação está a ser desenvolvida pelo Clube de Robótica do Agrupamento, sob coordenação de António Cunha, disponibilizando já, on line e em tempo real, dados relativos à temperatura, à humidade do ar e pressão atmosférica.
Em breve, a informação disponibilizada à comunidade será enriquecida com valores de radiação UV, intensidade, velocidade e direção do vento, índice pluviométrico, qualidade do ar, índice de CO2 no ar e visibilidade, decorrendo, ainda, alguns ajustes gráficos.
Com base em toda esta informação, o site apresentação uma previsão, ajustada ao histórico de valores, o que é uma funcionalidade extremante revelante para a comunidade local, dada a atualidade e fiabilidade dos registos.
Em fase de desenvolvimento está a alimentação da estação a energia solar, projeto que depois aqui detalharemos.
A Estação Meteorológica instalada na Escola Básica de Aver-o-Mar já se encontra a emitir, 24/24 horas!!!
Num trabalho feito totalmente “in-door”, a partir do zero, esta estação está a ser desenvolvida pelo Clube de Robótica do Agrupamento, sob coordenação de António Cunha, disponibilizando já, on line e em tempo real, dados relativos à temperatura, à humidade do ar e pressão atmosférica.
Em breve, a informação disponibilizada à comunidade será enriquecida com valores de radiação UV, intensidade, velocidade e direção do vento, índice pluviométrico, qualidade do ar, índice de CO2 no ar e visibilidade, decorrendo, ainda, alguns ajustes gráficos.
Com base em toda esta informação, o site apresentação uma previsão, ajustada ao histórico de valores, o que é uma funcionalidade extremante revelante para a comunidade local, dada a atualidade e fiabilidade dos registos.
Em fase de desenvolvimento está a alimentação da estação a energia solar, projeto que depois aqui detalharemos.
No âmbito das sessões técnicas temáticas que têm vindo a ser dinamizadas, foram feitos, aquando da visita à escola sede pelos alunos de 4º ano, no passado dia 13 de junho, workshops relativos aos temas da eletricidade, concretamente conceitos de circuitos elétricos simples e complexos, identificação de materiais bons condutores e maus condutores elétricos, transferência de energia (passagem de corrente), transformação de energia elétrica em movimento mecânico (carrinho), montagem de um circuito com led’s ligados em série e em paralelo, montando um circuito simples, que mais tarde foi integrado na estação meteorológica. Foi ainda abordado o conceito de geração de energia, nomeadamente com a leitura analógica do anemómetro, para mostrar a variação da voltagem, gerada pela ação do vento, que pode ser matematicamente convertida em velocidade do vento, tendo estas ações, sido do agrado dos alunos presentes, que para o ano poderão, na Escola Básica de Aver-o-Mar, ingressar a tempo inteiro no Clube de Robótica, associado ao projeto Ciência Viva, e explorar alguns dos conceitos nas diferentes disciplinas que articulam com o Clube e que trabalham esta temática em particular.
Partilhamos alguns registos das diferentes sessões, tendo sido envolvidos todos os alunos de 4º ano (120) e alunos de 2º e 3º ciclos (30), pelo que os objetivos proposta para esta atividade foram plenamente atingidos.