Decorreu, no Cineteatro Garrett, na noite do passado dia 27 de junho, a apresentação de “Os miseráveis”, pelo grupo de Teatro AVERteatro, tendo ainda tomado posse, nesse espaço, os elementos da direção do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar.
Depois de, há dois anos, ter encenado “O Fantasma da Ópera” e de, no final do último ano letivo, ter levado à cena O Conde de Monte Cristo, Andreia Teixeira, técnica social em funções no Agrupamento, apresentou este clássico de Vitor Hugo. A apresentação, com cerca de 1.30h, teve momentos de forte intensidade, entrecortados por algumas notas mais humorísticas, tendo o público, no final, aplaudido o trabalho destes artistas amadores, entre alunos (de todas as idades), professores e funcionários.
A noite terminou com a tomada de posse dos restantes elementos da direção do Agrupamento, isto após o diretor, Carlos Gomes de Sá, ter tomado posse perante o Conselho Geral. Assim, foi empossada, para o quadriénio 2017/2021, como subdiretora, Helena Costa e como adjuntos, Emília Quintas e José Carlos Rocha.
Por sua vez, os intervenientes na peça teatral foram os seguintes:
PERSONAGENS
JEAN VALLEJAN: José Fontes
JAVERT: José Loureiro
FANTINE: Francisca Ribeiro
EPONINE : Ana Moreira e Inês Silva
COSETTE: Rute Aguiar e Andreia Azevedo
MARIUS: Pedro Torrão
LUCRÉCIA: Filomena Oliveira
ADOLFO: Luís Costa
BISPO: José Bernardino
IRMÃ DO BISPO: Conceição Magalhães
EUGÉNIA: Teresa Pereira
GAVROCHE: Rui Fontes
AMIGOS MARIUS: Francisca Ribeiro e Vasco Ribeiro
TIO MARIUS: João Silva
MADAME: Clara Vilar
POLICIAS: Rui Fontes, Paulo Carreira e Duarte Gomes
ESTALAJEIROS: Duarte Gomes e Ana Gomes
POVO: Ana Ferreira, Teresa Salgado e Marta Ferreira
EMPREGADA: Marta Antunes, Carla Rocha, Fátima Morais, Clara Neiva, Anabela Moreira e Anabela
CONTRAMESTRE: João Silva
CANTORA LÍRICA: Lenabel Pinheiro
Encenação e adaptação: Andreia Teixeira
Guarda-roupa e adereços: Ana Cândida, Ilda Morim ,Paulo Carreira e Duarte Gomes
Cenografia: Andreia Teixeira e Fátima Cunha
A história deste clássico de Vitor Hugo pode resumir-se no seguinte:
Por ter roubado um pão, Jean Valjean é condenado pelo tribunal de Faverolle, em França, a cinco anos de prisão. As sucessivas tentativas de fuga fazem alongar a pena e ele acaba por ficar preso durante dezanove anos. Cumprida a pena é posto em liberdade condicional com a obrigatoriedade de se apresentar regularmente, correndo o risco de passar o resto da vida preso se não o fizer. Sente-se discriminado por todos, com a exceção do bispo Bienvenu que se dispõe a ajudá-lo. Porém, em vez de lhe ficar grato, rouba-lhe as pratas. Levado à presença do bispo este, contra o que seria de esperar, defende-o dizendo que foi ele próprio que lhas deu e acrescentando ainda que Valjean se esquecera de levar os castiçais. Por esta bondade Valjean volta a acreditar nas pessoas. Mais tarde, já um empresário próspero e presidente da camara da cidade, torna-se respeitado e adota Cosette, sobretudo para se redimir por ter deixado a mãe desta, sua empregada, sido despedida da fábrica o que a levou a perder a saúde e a custódia da filha durante anos. Um dia Valjean socorre um aldeão que ficou preso sob uma carroça pesada. A força que ele revela faz lembrar, ao chefe da polícia, Javert, que assiste a tudo, um prisioneiro que encontrara no passado. Decide então investigar o passado de Valjean e descobre que ele nunca cumpriu a imposição da liberdade condicional. A partir daí Jean Valjean, juntamente com Cosette, passam o resto da vida a fugir de Javert que passa a persegui-lo sem lhe dar tréguas.
Foi mais um momento alto na história o Agrupamento, tendo a atividade lotado, quase por completo, o majestoso CineTeatro Garrett, que aplaudiu, em pé e de forma efusiva, os intervenientes.
No final da sessão, Carlos Gomes de Sá, diretor do Agrupamento, apresentou, ainda, o filme da intervenção projetada para a Escola Básica de Aver-o-Mar, obra de ampliação e reaqualificação há muito ansiada, bem como os resultados de final de período, sendo, em termos globais, um ano melhor que o anterior, atestando, assim, a senda de sucesso que os alunos do Agrupamento vêm trilhando.